quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Magicar...

Olhar meigo de pensar contrário.
Mundo terrível de mente sobrenatural que pressiona o natural ao supra-humano…
Viver social em arena individual.
Amor traçado em fachadas de pedras no bolso.
Universos inatos de ferro e fogo, após a descoberta natural do fogo.
Momentos em que sinto a mentira como verdade oculta em sentimentos ilimitados por acções.
Momentos em que me olho por dentro e não me vêem, tantos, e tantos mais virão…
Olhar de longe e viver de perto faz-me escrever, faz-me sentir, dói, mói, destrói talvez mas... não se vê, lê-se apenas…

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

VersuS iguais...

Dias belos de fraquezas humanas, de destrezas falsas.

Dias horríveis de certezas psicológicas em mentes que falham.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Registo...

Saio á rua e estou sempre bem, nem que não, estou!!!

Ninguém me olha por dentro como a escrita, essa sim talvez a única que me entende, com quem desabafo, com quem partilho em papel o que me vai em mente, me sente, não mente...

Por vezes é bom, outras melhor, outras menos boas eu sei mas, sou eu, sou assim…

Gostava de sair á rua e ter vontade de gritar como dizem ter… não tenho!

Eu sei que fechar-me é negar sofrer sozinho, por isso, escrevo abertamente hoje e consentirei a escrita como sentimento lido amanhã…

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Luz...

Dias…

Dias em que nos escondemos de tudo e todos…

Dias de rua em olhares no chão, que levantamos apenas para sairmos de alguém que nos presencia, nos estranha…

Dias em que nem um olhar queremos, nem um sentimento desejamos…

Dias em que o sol não nos vê e o céu carregado nos observa , nos identifica em sussurros mútuos…

Dias em que o sorriso é um teatro e no próprio teatro se chora…

Dias em que a musica são notas tristes em toques de cores que não sobressaem…

Dias em que a solidão é o nosso refugio e no refugio apenas nos queremos…

Dias, são dias, não passam disso mesmo, dias…

domingo, 9 de novembro de 2008

Utopia…


Sonhos…
Sonhos desmedidos…
Sonhos desmedidos futuros…
Sonhos desmedidos de futuros sonhos…
Sonhos desmedidos futuros de sonhos passados…
Sonhos desmedidos futuros em passados…
Sonhos passados em desmedidos futuros…
Sonhos desmedidos passados em futuros…
Desmedidos sonhos…
Desmedidos sonhos esses…
Desmedidos sonhos passados…
Desmedidos sonhos passados e futuros…
O futuro…
O futuro passado…
O futuro passado em sonhos desmedidos…
Futuros...
Não passam de futuros...
Futuros desmedidos...
Futuros que não passam de sonhos passados…

sábado, 11 de outubro de 2008

Para quê?

Para quê rir quando quero chorar?...

…abandonar e ter que ficar?

…sentir a dor na mente?

…ser assim quando sou diferente?

Para quê não gostar e ser essencial?...

…não ser um quando sou plural?

…ver quando quero imaginar?

…viver, enquanto não sei cá andar?

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Olho no olho…


A luz da escuridão
apertou-me o coração
roubou-me pensamentos
desafogou sentimentos

Olho a vida
choro a ferida
dói-me pensar
sofro respirar

Não me quero assim
não te quero assim

Procuro o teu ficar
para sempre defrontar
procuro ser feliz
em tanto que fiz

Dores cruzadas
falhas passadas
amanhã de alegria
tempos tristes caíam

Contraditório assusta
vitória robusta
uma derrota final
um namoro banal

Somos fortes já provaste
diferentes já sentiste
vais ter que provar
que comigo queres ficar